29 abril 2010

:D

28 abril 2010

26 abril 2010

Moleskine

I now have one. :D

I will record things in it and then force you to read it. FORCE you to read it.

21 abril 2010

Da pequenez

Quando somos mais novos, tudo nos parece gigante, demasiado grande para operar. As coisas grandes e barulhentas tornam-se fascinantes ou coisas para nunca explorar. claro que para um petiz um "nunca" não dura muito tempo e depressa nos aventuramos a aventurar, saltitando entre mundos de graúdos e brincadeiras de miúdos.
À medida que crescemos as coisas vão encolhendo, perdendo a graça por nos caberem nas mãos, por se tornarem mais facilmente desinteressantes. Agigantamos-nos nós, para diminuir o Mundo e as suas coisas. Somos nós os Grandes que por então tudo podem. "Que lugar pequeno é o Mundo!"

Pois. Infelizmente facilmente se inverte a equação, quando um pequeno vislumbre basta para trocar ideias. O Homem nasce com um vontade demasiado grande para as pernas e braços que tem. Por muito longe que se torne, mais longe coisas haverão. E o medo das coisas grandes volta. Desta vez transformado em Medo que o Mundo seja grande demais para todo se ver, ouvir, cheirar, percorrer, enfim... viver.

E corre-se o Mundo enquanto ele e a ampulheta rodam, a cada volta fazendo com que mais fique por ver.

19 abril 2010

"It's just a little girl."



Daqui

Ólafur Arnalds - Brotsjór

É crua e eu gosto.



Na Islândia não há só vulcões.

15 abril 2010

Gah!

Demasiadas coisas para fazer.
Demasiada falta de tempo para as fazer.

3 Semanas e o Mundo por fazer.

liveConverstaion

14 abril 2010

13 abril 2010

Life Instructions

12 abril 2010

E se depois disto ainda acham os pandas fofinhos...



... tenho uma sequóia ali reservada para vocês, tá bom?

Meet Meline

Pandas... Pois sim...


Aquilo não são Pandas...

11 abril 2010

Tropeço

Sabem como é sentirem-se como se vos tirassem o tapete de baixo dos vossos pés? Pior, como se ao fim de milhares de metros a andarmos descalços em solo nu, descobríssemos que existia um manto que cobrisse o chão. Damos alegremente passos nesse manto saltamos e saltitamos a experimentar a sensação. Eis senão quando um enorme safanão nos arranca o tapete e nos faz cair de costas e rebolar metros e metros na direcção oposta à que vamos. Mas só que quando nos tentamos levantar, e limpar de toda a poeira reparamos que onde apoiámos os pés para nos levantar não foi de todo o melhor sítio. Um dos pés mantém-se suspenso no ar, por cima de uns deliciosos degraus, e por acção do Peso, o pé desce no ar e o Corpo tomba escadas abaixo para se estatelar num qualquer andar mais abaixo. Todo o Mundo olha mas poucos o vêem e os que vêem estão trancados do lado de fora da porta que dá acesso a esta casa. E os que vêem gritam, e os que vêem tentam avisar quem pode ajudar. Quem pode ajudar ouve. Quem pode ajudar viu. Quem pode ajudar afasta-se lentamente como se nada fosse com ele e senta-se refastelado num cadeirão de veludo desprovido de razão.

Mas, felizmente, o Corpo ainda respira.

09 abril 2010

O fim perfeito...

... para a semana perfeita.



(Ladyhawke - My Delirium)

04 abril 2010

Dexter, a páginas tantas...

She had searched just for the right guy: sensitive, gentle, and willing to wait. Quite a long search, of course. She was looking for some imaginary man who cared more about having someone to talk and see movies with than someone to have sex with, because she was Just Not Ready for That.
Did I say imaginary? Well, yes. Human men are not like that. Most women know this by the time they've had two kids and their first divorce. Poor Rita had married too young and too badly to learn this valuable lesson. And as a by-product of recovering form her awful marriage, instead of realizing that all men are beasts, she had come up with this lovely romantic picture of a perfect gentleman who would wait indefinitely for her to open slowly, like a little flower.
Well. Really. Perhaps such a gentleman existed in Victorian England - when there was a knocking shop on every corner where he could blow off steam between flowery protestations of frictionless love. But not, to my knowledge, in twenty-first century Miami.

- Jeff Lindsay, Darkly Dreaming Dexter

03 abril 2010

I will.

02 abril 2010

A insónia

O calor dos lençóis aconchega mas não te é suficiente. Por mais que tentes o sono não entra. A cabeça está demasiado cheia, demasiado ocupada a processar os demónios que por lá param: os gestos passados, os erros antigos, os falhanços sucessivos, a saudade, a tristeza, as poucas alegrias... Pequenas rodas dentadas que moem e remoem até que tudo mais não seja que um simples nada.
Sentas-te na beira da cama, expectante que o apoio do chão te conforte. Os pés descalços acolhem o frio que sobe pernas acima, que se entranha no, antes quente, pijama. Nada te corre bem, tudo o que teu é nada contra a tua maré, as pequenas ondas que ainda tens de vontade e que, a bem ver, geralmente não chegam a muito longe.
Levantas-te então, esperando que os passos que dás te afastem das sombras que te apoquentam. Bebes um e dois copos de água à espera de matar a secura que sentes dentro de ti. Limpas a boca com a manga do pijama e voltas para a cama. Voltas e não voltas. Os passos levam-te lá mas isso não quer dizer que tenhas sido tu a percorrer os espaços de tua casa. Chegas então ao ainda quente leito. Que deleite deveria ser. Não é. Os demónios ainda gritam, ainda arranham as paredes da tua mente. Voltas a cabeça para o despertador e ligas o rádio, na senda de uma melodia que os adormeça ou que os acalme e te deixe a ti dormir. Nada. Culpas os ciclos de sono, desregulados pela vida que tens tido. Culpas tudo, a bem ver. Mas a culpa é senão deles, malfadados demónios. A culpa é senão tua por os alimentares.
E assim ficas a olhar o tecto, que de interessante não tem muito, à espera que chegue. O sono ou a morte, o que primeiro vier. Fechas os olhos, inspiras até os pulmões doerem e deixas-te estar assim por um momento, como uma bomba prestes a rebentar. A rebentar de dor, que no fundo é só e apenas o que trazes dentro. Expiras com quanta força carregas na esperança que os demónios se expurguem, que se esconjurem, ou que pelo menos, e só por hoje, se calem.
E esperas... até a manhã chegar.

01 abril 2010

Quote for the day...

Sometimes Life shits on you. Pretending it's not shit doesn't make you an optimist... it makes you an idiot.
(unkown)